Um grupo de jovens que saem por aí fantasiados de princesa, palhaço,
vovó, e qualquer outra coisa que der na cabeça. Eles cantam, brincam, fazem
travessuras, e usam uma camiseta colorida que lembra uniforme de escola
infantil.
Com eles, uma abóbora vira a história da Coca e a fila do lanche, a
brincadeira da serpente. Cada um com seus talentos e personalidade, causam
admiração, e arrancam sorrisos e olhares curiosos por onde passam.
Seria um grupo de teatro? Uma trupe de circo? Ou só o Carnaval que
chegou mais cedo?
Eu diria um pouco de cada, e muito mais.
Nós somos adolescentes que em meio à uma semana recheada de aulas e
trabalhos de Logístisca, Contabilidade e Gestão, separamos um tempinho para
inventirmos no nosso maior bem: as pessoas.
Por que a gente sabe que de nada adianta nos tornarmos grandes
empresários, advogados ou engenheiros, se não formos acrescentar nada à
sociedade além de números.
Em nossos encontros, desenvolvemos nossa capacidade de organização,
espírito de equipe e liderança. Ou seja, mais uma vez botamos em prática, e de
forma divertida, tudo o que aprendemos em sala de aula.
Nos aproximamos e criamos laços com professores e outros alunos que
normalmente não teríamos a oportunidade, trabalhamos nossa desenvoltura,
criatividade, e deixamos de lado a correria, a timidez, e todos os outros
problemas por um bem maior e comum.
E apesar de oferecer tanto àqueles que precisam, nós ganhamos mais do
que ninguém. Adquirimos aprendizados que não se vê nos livros, amigos, e nos
divertimos como crianças. Ganhamos sorrisos sinceros e o sonho de uma sociedade
melhor e mais humana.
É por isso que eu tenho tanto orgulho de vestir essa camisa.
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