E eu ficava parada lá, observando aquele lugar, aquelas pessoas, como se eu fosse uma mera espectadora do mundo.
Como um visitante de museu que fica parado em frente à uma obra tentando entendê-la, sem poder interagir. Não poderia nem mesmo tocá-la, pois minha mera posição de observador não permitiria tal ousadia. Entendê-la seria mesmo, o ápice da interação.
Talvez fazer papel de espectador seja a melhor forma de nos protegermos do mundo, de nós mesmos. Quando a barra pesa, a gente finge que não é com a gente, sai do museu, e volta pra as ruas para se misturar a multidão.
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