Quando a gente chora de olho fechado
um rio inunda o quarto
E um quarto do que sinto
não é do quarto que tomei
mas da metade que entreguei
Fora um
mas o meio dividiu
ficou de um lado eu
e do outro você
À margem desse rio
que inundou o quarto
Entre quatro paredes
sem porta e sem janela
sem descanso nem tela
Cada um num canto
pintando-se em aquarela
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