sábado, 22 de fevereiro de 2014

De quando a gente deita pra dormir

Os ventos do leste do esquecimento
Já tão adormecidos em suas memórias
E oblivitudes
Despertaram e num sopro resolveram voltar
Um sopro, um ronco, um espreguicamento, e veio rodopiando para cá em formato de furacão
Meio torto pra lá meio torto pra cá girando e gritando sem encontrar o seu lugar, meio aqui e meio lá como que querendo também voltar pra onde vinha de acordar . Os ventos nervosos antes adormecidos e talvez tão nervosos assim só por que alguém os acordou tocaram as folhas da árvore que se repousava e estas plainAram suavemente pelo ar ignorando toda a força do vento das memórias como se não fora ele que as havia despertado, mas reconhecendo que elas se desprenderam sozinhas assim como quem abre os olhos naturalmente com o despertar do dia

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